Após escolher a escola ideal e fazer a matrícula, é hora de comprar o material escolar. Entrou em vigor há cerca de um mês uma lei federal que proíbe que material de uso coletivo seja incluído na lista de material escolar que deve ser comprada pelos pais. Ou seja: a partir de agora é proibido que as escolas cobrem material de uso coletivo dos pais. Itens como papel sulfite, giz, produtos de higiene e copos descartáveis devem ser incluídos nas taxas já existentes (como a mensalidade). Por isso, se a escola do seu filho fizer este tipo de exigência na lista, entre em contato com o PROCON. E caso julgue a lista exagerada, exija da escola o plano de execução, que deverá justificar o uso pedagógico de cada material solicitado.
Veja aqui alguns cuidados na hora de comprar material escolar:
• Venda casada é proibido por lei
A escola não pode associar um serviço a outro, pois a venda casada é proibida por lei. Um exemplo: fazer com que o consumidor seja obrigado a comprar os livros com a escola. Além disso, impor uma marca específica ou local para comprar os itens também é contra lei. Devem haver outras possibilidades para o consumidor.
• Peça orçamentos em várias papelarias
A maior parte das papelarias oferece o orçamento do material escolar gratuitamente. Para isso, basta deixar uma xérox na loja e eles farão o orçamento completo do material. Peça para que seja especificado o valor de item por item, e não que seja apenas oferecido o valor total da lista. Assim, você pode comprar alguns itens em uma papelaria e outros itens em outra, levando em consideração o melhor preço. Pode parecer menos prático, mas comprar em vários locais diferentes o que é mais barato em cada lugar faz uma enorme diferença no valor final da compra.
• Verifique se sobrou algo do ano anterior
Como a compra da lista é feita todos os anos, pode acontecer de ter sobrado alguns itens da lista do ano anterior. Por isso, antes de sair às compras, veja se tem algo que sobrou ou que pode ser reutilizado. Assim você economiza e ainda ensina seu filho a ser consciente em relação ao dinheiro e ao meio ambiente.
• Procure livros em sebos ou compre de ex-alunos
Muitas vezes é possível comprar livros seminovos em sebos ou com alunos que passaram de série por um preço bem mais em conta. Antes de comprar um novo na papelaria, veja se não encontra um livro usado em bom estado. Como os livros são os itens mais caros da lista, você pode fazer uma grande economia se conseguí-los de segunda mão. Só precisam estar bem conservados, em bom estado e sem escritas à caneta.
• Tente descontos
Tente obter descontos se comprar todos os itens na mesma papelaria ou se puder pagar à vista. Se não for possível, negocie o parcelamento e só parcele sem juros. Procurar papelarias que cobrem ofertas da concorrência também é uma boa opção.
• Compre junto com outros pais
Se possível, procure reunir uma grande quantidade de pais para realizarem compras no atacado na papelaria, ou seja, fazer uma compra coletiva. É uma boa opção para baratear os preços e obter bons descontos.
• Não leve os filhos quando for comprar
Isso ajuda a evitar que eles peçam tudo que vêem pela frente, especialmente os produtos “da moda” ou que são de personagens e marcas específicas, que costumam custar bem mais caro.
• Exija a nota fiscal
Ela é o seu documento legal de compra, que poderá ser utilizado caso haja algum problema com as mercadorias ou caso haja necessidade de troca. Por isso, não abra mão da nota fiscal. Ela não pode ser substituída por nota de balcão ou qualquer outro documento. Trata-se de um direito de todo consumidor.
• Uniformes
Segundo a lei, as trocas de uniforme escolar devem respeitar um prazo mínimo de 5 anos. Menos que isso, o consumidor está sendo lesado, já que foi obrigado a comprar um uniforme novo dentro de pouco tempo.
Siga essas dicas e boa sorte!